No último dia da 30ª Encenação da Vila de São Vicente, o grande elenco do espetáculo estava em festa. Entre abraços, músicas e despedidas, as mil pessoas que trabalharam juntas por aproximadamente três meses se despediram com espírito de realização.
Dos atores à equipe de apoio, todos levaram boas histórias e momentos inesquecíveis. A cada olhar, um sorriso, uma brincadeira e a certeza de que os sete dias de trabalho intenso valeram a pena.
Joice de Deus, de apenas 16 anos, participa de sua segunda Encenação e já sabe o que quer de seu futuro. “Trabalhar no circo”, diz a menina. Sua escolha para fazer parte das apresentações foi bem simples: “Quero ajudar a contar a história da Cidade na forma mais simples ao povo”.
Claudio Fernandes, que interpreta o rei de Portugal D. João III, diz que o aprendizado vem da relação construída entre a comunidade e a equipe técnica. Ele é professor universitário de Artes Cênicas. “Nota-se a satisfação das pessoas em participar dessa grande estrutura que é montada todo ano”, observa.
Para ele, a Encenação tem um caráter inclusivo e de educação, pois abre caminhos e desperta vocações para a Arte. Em sua opinião, cada pessoa da comunidade se sente mais cidadão, orgulhosos de fazer parte deste espetáculo.
O diretor do núcleo das profecias Maias, Edivaldo Costa, concorda. O aprendizado que carregará é que é possível a comunidade se organizar em torno de um objetivo comum. “A arte vencendo as dificuldades”, frisa Costa. Ele também ressalta a diversidade em seu núcleo: são crianças, adultos, idosos, deficientes físicos etc.
Fúlvia Aparecida Martins, integrante do núcleo coordenado por Edivaldo Costa, também destacou a diversidade. Ela, que participa desde 91, gostou do fato de não haver discriminação, pois todos podem participar. Após onze anos “de fora”, por causa de uma fratura na coluna, Fúlvia retornou em 2010. E já sente saudade da 30ª Encenação. “Já estou fazendo contagem regressiva, esperando começar tudo de novo. Amo essa loucura”, emociona-se.
A 30ª edição da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente contou com a participação dos atores Murilo Rosa (Martim Afonso de Sousa), Emanuelle Araújo (Índia Bartira), Alexandre Slaviero (João Ramalho) e Matheus Nachtergaele (O Artista), além de Marissol Dias (Sacerdotisa Maia), Elis Lucas (Rainha Catarina da Áustria), Damiana Albuquerque (Anna Pimentel) e 1.200 atores da comunidade.
O enredo foi intitulado 'As Profecias Maias' e falou sobre a suposta grande alteração que o mundo sofrerá em 2012. Cerca de 56 mil pessoas assistiram ao espetáculo nos sete dias de encenação.
FONTE: Jornal A Tribuna
30 de janeiro de 2012
Emoção marca o último dia da Encenação de São Vicente
No último dia da 30ª Encenação da Vila de São Vicente, o grande elenco do espetáculo estava em festa. Entre abraços, músicas e despedidas, as mil pessoas que trabalharam juntas por aproximadamente três meses se despediram com espírito de realização.
Dos atores à equipe de apoio, todos levaram boas histórias e momentos inesquecíveis. A cada olhar, um sorriso, uma brincadeira e a certeza de que os sete dias de trabalho intenso valeram a pena.
Joice de Deus, de apenas 16 anos, participa de sua segunda Encenação e já sabe o que quer de seu futuro. “Trabalhar no circo”, diz a menina. Sua escolha para fazer parte das apresentações foi bem simples: “Quero ajudar a contar a história da Cidade na forma mais simples ao povo”.
Claudio Fernandes, que interpreta o rei de Portugal D. João III, diz que o aprendizado vem da relação construída entre a comunidade e a equipe técnica. Ele é professor universitário de Artes Cênicas. “Nota-se a satisfação das pessoas em participar dessa grande estrutura que é montada todo ano”, observa.
Para ele, a Encenação tem um caráter inclusivo e de educação, pois abre caminhos e desperta vocações para a Arte. Em sua opinião, cada pessoa da comunidade se sente mais cidadão, orgulhosos de fazer parte deste espetáculo.
O diretor do núcleo das profecias Maias, Edivaldo Costa, concorda. O aprendizado que carregará é que é possível a comunidade se organizar em torno de um objetivo comum. “A arte vencendo as dificuldades”, frisa Costa. Ele também ressalta a diversidade em seu núcleo: são crianças, adultos, idosos, deficientes físicos etc.
Fúlvia Aparecida Martins, integrante do núcleo coordenado por Edivaldo Costa, também destacou a diversidade. Ela, que participa desde 91, gostou do fato de não haver discriminação, pois todos podem participar. Após onze anos “de fora”, por causa de uma fratura na coluna, Fúlvia retornou em 2010. E já sente saudade da 30ª Encenação. “Já estou fazendo contagem regressiva, esperando começar tudo de novo. Amo essa loucura”, emociona-se.
A 30ª edição da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente contou com a participação dos atores Murilo Rosa (Martim Afonso de Sousa), Emanuelle Araújo (Índia Bartira), Alexandre Slaviero (João Ramalho) e Matheus Nachtergaele (O Artista), além de Marissol Dias (Sacerdotisa Maia), Elis Lucas (Rainha Catarina da Áustria), Damiana Albuquerque (Anna Pimentel) e 1.200 atores da comunidade.
O enredo foi intitulado 'As Profecias Maias' e falou sobre a suposta grande alteração que o mundo sofrerá em 2012. Cerca de 56 mil pessoas assistiram ao espetáculo nos sete dias de encenação.
FONTE: Jornal A Tribuna
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