
— Mas isso não gera uma confusão: você estar sendo legal e não dando mole?
— Dou o limite. Brinco, mas me defendo. Evito ir a certos lugares, como praia, por exemplo.
— Uma fã já chegou a dizer no seu ouvido que fez amor com o marido pensando em você. Como sair dessa?
— Com simptaia e educação, finjo que não entendi. Mas, normalmente, as abordagens são mais carinhosas do que sexuais. É muito mais pelo trabalho, pela família que tenho, do que me desejando.
— Você é bonito, a Fernanda também. Rola ciúme?
— Não existe ciúme. Quando se tem um relacionamento de alto nível, não tem essa pequenês. Conhecemos muito bem um ao outro, confiamos um no outro.
— Você diz que optou pela “não discrição do amor”. No que consiste isso, não falar da sua vida pessoal?
— É a coisa mais simples do mundo. Quando você tem uma coisa muito preciosa, guarda. Lembro do exemplo de um esquilinho. Eu e Fernanda estávamos em Nova York, no Central Park, a gente começando a namorar. Olhei para aquele esquilo. Ele, com uma noz na boca, olhou para a gente. Rapidamente, fez um buraco, enterrou a noz e subiu numa árvore. Assim que a gente se afastou, ele voltou e pegou sua noz. Aquilo era a coisa mais importante para ele, assim como minha relação também é. O amor é isso, não é para ser divulgado. Hoje sou casado. Mas imagina numa relação inicial, que ainda não deu em alguma coisa, sair por aí falando?! Quantas pessoas armam flagras com seus namorados? Poxa, sou filho de mineiro. Acredito muito na discrição, no respeito.
Fonte: Jornal Extra
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