27 de dezembro de 2010

Murilo Rosa afirma: 'Sou um cara muito bem casado'

Não é só na TV que as mulheres suspiram por Murilo Rosa. Leitoras, digamos, mais atrevidas enviaram cantadas e até pedidos de casamento ao ator. Casado com a modelo Fernanda Tavares, Murilo mostra ser muito ligado à família e se diverte com o assédio. No campos da ficção, Solano, seu personagem em “Araguaia”, não se decide entre Estela (Cleo Pires) e Manuela (Milena Toscano). Afinal, com qual das duas ele vai ficar?

— Estela exerce uma atração sobrenatural sobre ele. Solano é ligado a ela por uma força da natureza, uma coisa inexplicável. Já a Manu é uma moça que ele ama, admira, com quem quer casar — diz o convidado do “Você entrevista” desta semana em resposta ao leitor Renato Pereira.

Já teve duas mulheres brigando por você como acontece na novela? Sou um cara tranquilo e muito bem casado, isso nunca aconteceu comigo, não. Graças a Deus. Solano é quem enfrenta uma barra ficando entre duas.

No filme “Aparecida — O milagre”, você faz um homem que quando menino tem fé e depois perde. Acha que a fé remove montanhas? Sou uma pessoa de muita fé. Para mim a fé é uma força que impulsiona e me faz sentir entusiasmo pela vida. É sentir que você não está sozinho, que tem uma força maior te guardando e renovando suas forças. O filme é uma grande e linda homenagem não só ao catolicismo, mas à fé em geral.

Como você faz para ficar com a família? Realmente, a vida é muito corrida. Mas todo o meu curto espaço de tempo livre é dedicado a minha família. Eles são prioridade na minha vida. Se não temos muito tempo, pelo menos me esforço para que passemos momentos de qualidade juntos, isso é muito importante.

Com quantos anos começou na carreira de ator? Em algum momento pensou em desistir pela dificuldade? Comecei a carreira quando me mudei para o Rio em 1992, eu tinha 22 anos. Desde que decidi seguir essa carreira, enfrentei momentos difíceis, mas nunca pensei em desistir.

É verdade que você trocou a faculdade de educação física pela carreira de ator? Ricardo Valente É verdade, sim. Eu cursava educação física em Brasília, quando, de repente, resolvi participar de uma seleção de atores por sugestão da minha irmã Kenya. Depois dessa experiência, eu tomei gosto pelo negócio e resolvi seguir adiante na carreira.

Como você se sente ao ser apontado como um símbolo de beleza viril, já que a maioria dos galãs tem apenas um rostinho bonito? Sinceramente não me prendo a esses rótulos. O Solano pode sim ser um galã, mas é o personagem, não sou eu. Hoje, a minha aparência normalmente é ditada pelo meu trabalho. Já fui peão de rodeio, maestro, padre... Já tive que deixar a barba crescer, mudar meu peso, cortar o cabelo... É muito interessante esse processo de composição dos personagens. Eu me entrego mesmo.

Estou impressionado em ver você montar e andar a cavalo. Há quanto tempo você monta e como aprendeu? O meu pai, Odair, é criador há muitos anos. Então, sempre tive muito contato com cavalos. Eu já fiz muitos trabalhos que tiveram ligação com o animal. Eu sou um apaixonado por cavalos.

Você já sofreu por amor? Quem nunca sofreu por amor? Faz parte da vida, do nosso processo de amadurecimento.

Gostaria de saber qual foi a propostas mais absurda que uma fã já fez a você. Às vezes tem alguém que exagera um pouco. Um exemplo disso foi uma moça que chegou e disse no meu ouvido que tinha feito amor com o marido pensando em mim. Eu fiquei sem graça com essa confissão e ri, o que mais poderia fazer? Jamais seria indelicado.

Que balanço você faz da sua carreira até agora? Que desafios você gostaria de enfrentar? São 26 trabalhos na TV, 12 filmes e nove peças. Hoje me sinto muito feliz pelo que eu conquistei, por poder viver da minha profissão. Quanto aos desafios, digo que adoro ser desafiado e aceitar um personagem sem ideia do que pode acontecer com ele.

Fonte: Extra Oline

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